31 de janeiro de 2014
GERAÇÃO INTERNET
(texto de Ana Claudia Cappelloti)
Por
diversas vezes me pego a olhar a geração de hoje e comparo com a
geração dos meus pais e chego à conclusão que algumas coisas
mudaram para melhor e outras para pior.
Antigamente
os jovens eram diferentes, tinham mais respeito, educação e não
havia tanta violência nem tanta informação como hoje.
Eu, por exemplo, fui uma criança que pude brincar na rua de queimada, de
bonecas, de casinha, enfim eu brincava,
fui criança mesmo e tive infância, porque, para mim, brincar é isso.
Hoje,
já adulta, vejo que as crianças brincam de praticar crimes e matar,
e isso é um ponto negativo, mas também vejo que hoje somos mais bem
informados que antigamente, ou seja, tudo está na Internet e em
minutos sabemos de tudo com milhares de internautas interagindo. Sem
dúvida isso é uma nova etapa.
O
problema é que muitos utilizam esse recurso de forma errada,
aprendendo só coisas ruins como por exemplo: fazer bombas, fazer
movimentos arruaceiros ou então ficam 24 horas por dia na frente da
tela do computador como se fossem zumbis e esquecem que lá fora
existe um mundo. Esses que ficam assim nem sabem como agir
socialmente quando tirados da frente do mesmo.
Sabemos
que essa interatividade toda é boa, mas não podemos condicionar
nossas vidas a um aparelho eletrônico.
Vemos
computadores cada vez mais sofisticados, muitos jogos atiçando a
violência, sexo explícito para quem quiser ver e aprender. E alguns
sentimentos, como o amor, o respeito vão ficando em segundo plano.
É
facebook, istagram, orkout, e muitos outros que vieram só para
facilitar tamanha exposição, todos ficam sabendo da vida de todos.
É interatividade demais. Conseguimos falar com pessoas on-line que
estão do outro lado do mundo.
A
única certeza que tenho hoje é que nada mais é impossível para o
homem.
Nós
que somos mais antigos só precisamos nos acostumar com essa
linguagem que anda pela Internet, quase indecifrável e horrorosa,
com muitas abreviações estranhas.
E
saber que ainda estão pensando em fazer uma reforma na nossa língua.
Acho que não precisa, pois a reforma está indo de vento em popa.
Está
tudo bagunçado!
30 de janeiro de 2014
29 de janeiro de 2014
UM ANO DE TRISTEZA
No dia 27/01/2013
aconteceu uma das maiores tragédias que o Brasil presenciou pelos
noticiários. Vamos relembrar:
Foi na madrugada de
domingo, por volta das 2h30, quando centenas de jovens participavam
de uma festa na boate Kiss, em Santa Maria (RS). Tudo começou
durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, quando um
dos integrantes do grupo utilizou um efeito pirotécnico (um
sinalizador luminoso), cujas fagulhas atingiram a espuma de
isolamento acústico da boate. O fogo, começou no teto sobre o
palco. As vítimas então, começaram a buscar rotas alternativas
para se salvarem. Muitos se aglomeraram nos dois banheiros, e em
frente à porta, onde os bombeiros encontraram dezenas de corpos
empilhados.
Essa tragédia
aconteceu por dois motivos:
1° - a fumaça era
tóxica ( e quanto mais escura, maior a concentração de monóxido
de carbono (CO) e esse quando inalado entra na corrente sanguínea e
assim em contato com a hemoglobina, isso impede a circulação de
oxigênio no organismo. Sem oxigênio, a pessoa entra em estado de
sonolência e, em seguida, coma. Esse processo pode levar até 3
minutos).
2° - porque um grupo
de seguranças bloqueou a única saída da boate, com o
objetivo de evitar a saída de clientes sem pagar a conta.
E o desfecho dessa
história toda?
A morte de 242 vítimas.
E de lá para cá o que
foi feito?
NADA. Os quatro
acusados por homicídio ( dois sócios da casa noturna e dois
integrantes da banda) estão em LIBERDADE.
Chegamos à conclusão
que realmente esse país não há Lei, ou melhor dizendo, elas não
funcionam para quem tem dinheiro e poder, e quem sofre são as
famílias que perderam seus filhos de forma covarde e que hoje lutam
para chamar a atenção das autoridades “para que haja justiça”,
através do MOVIMENTO SANTA MARIA DO LUTO À LUTA.
Nessa segunda completou
1 ano que ocorreu tudo isso, e os moradores da cidade promoveram uma
homenagem ás vítimas.
Tenho certeza que, para
quem perdeu seu filho, o que fica é o vazio, passe o tempo que for.
E hoje e sempre muitos chorarão, enquanto quem deveria estar pagando
dentro da cadeia esse crime, aproveitam o sol, o mar, o dinheiro, a
mordomia, como se nada tivesse acontecido.
Até quando vamos ver
essa impunidade?
Não dá mais né!
Chega!
28 de janeiro de 2014
27 de janeiro de 2014
PAPO DE MULHER - GOLPISTAS DO AMOR
(texto de Ana Claudia Capellotti)
Queridas
leitoras! Com o advento da Internet e das redes sociais, as
tentativas de golpe se multiplicaram e o número de vítimas aumenta
a cada ano. Portanto, fiquem atentas!
Na
maioria das vezes, tudo começa e se desenrola no mundo virtual. Um
e-mail ou uma mensagem sedutora no Facebook, são suficientes para
abrir um perigoso canal de comunicação. O primeiro contato chega
com um elogio inocente, assim captada à atenção e o interesse da
potencial vítima, a estratégia vai ganhando corpo e intensidade.
Essa
abordagem pode demorar meses, quanto tempo for necessário. Nesse
jogo de sedução ninguém tem pressa, o importante é dopar com
muito amor a vítima para poder no final dar o bote. Afinal esse é o
“trabalho” dos “golpistas do amor”, que têm até escritórios
montados, onde funcionam muitas vezes em grupo. E no final, o esforço
vale a pena: muito dinheiro em suas contas pessoais, ficando para
trás mulheres depressivas, destruídas e desiludidas, mas isso é o
que menos importa para eles.
Então,
nós mulheres temos que ficar atentas a isso. Vai aí o esquema geral
do golpe:
- Conhecimento em redes sociais ou em sites de relacionamento;
- Conversas, troca de mensagens;
- O despertar do interesse;
- Eventualmente, presente como flores, bombons, joias, etc;
- Clima de confiança mútua;
- Simpatia, afeição;
- Louca paixão;
- Pequeno problema, dinheiro;
- Envio do dinheiro;
- Decepção;
Sabemos
que qualquer pessoa normal espera e quer encontrar sua cara metade, e
que todo mundo tem o direito de ser feliz, viver para sempre um
grande amor, só é preciso ficar atentos as grandes promessas e
também àqueles “homens perfeitos”, ou melhor que parecem
perfeitos.
Mas
se está querendo realmente encarar um desses relacionamentos
virtuais, vá em frente, mas como disse, preste atenção durante o
percurso. Esses golpistas, geralmente deixam sinais bem evidentes.
Mas
se mesmo assim acontecer com você, não pense que foi burra ou
estúpida, nem fique depressiva, nem se sinta péssima.
O conselho que dou para aquelas que caíram
nesse esquema é seguir o que diz a música “Volta por cima”.
LEVANTA!
SACODE A POEIRA! DÁ A VOLTA POR CIMA!
23 de janeiro de 2014
REVISTA ESPINHO D'ÁGUA EDIÇÃO Nº 05
Olá,
Saiu mais uma edição da nossa Revista Espinho D'água. Nessa edição falamos sobre os Sete Pecados Capitais, como eram e ainda são vistos hoje em dia, e como lidamos com eles. Acompanhem os textos dos editores e colaboradores, além da entrevista. Leiam, deixem seus comentários, críticas e sugestões!
é só clicar no link abaixo:
ou na imagem da capa à direita
acompanhem também nossa revista pelo facebook:
#revista; #pecadoscapitais
22 de janeiro de 2014
SIC - SÍNDROME DA INIBIÇÃO CONGNITIVA
A Revista Espinho D’água, acompanhando o
movimento brasileiro para o salvamento dos animais, tanto em extinção
como os domésticos que sofrem “bulling”, toma a frente no
movimento em favor do “BURRO” e inicia uma campanha para a
conscientização da população.
Em primeiro lugar não utilizaremos
mais a palavra “BURRO”, pois a mesma vem causando sérios
preconceitos entre os outros animais. Por isso a partir de hoje eles
serão denominados como portadores da SIC – SINDROME DA INIBIÇÃO
COGNITIVA.
Para que possamos impulsionar esse
movimento, criamos uma data comemorativa, que chamaremos de
Conscientização dos Inibidos Cognitivos e comemorada em 29 de
janeiro de cada ano. Essa data foi escolhida devido ao fato de que
nessa data, no ano de 2001, foi descoberto esse vírus que ataca
homens, mulheres e crianças. O inicio dos BBB’s.
O movimento surgiu devido as
constantes reclamações recebidas de que os portadores desse vírus,
são seres humanos, possuem sentimentos, sangram, adoecem e o governo
não faz nada para melhorar a vida dos portadores dessa Síndrome,
nem mesmo uma Bolsa-BURRO para ajudar os seus dependentes, afinal
todos sabem como é difícil arranjar emprego num mercado tão
exigente e preconceituoso como o nosso.
Infelizmente não há cura, nem
alopática e nem homeopática, pois esse vírus se aloja na alma do
infeliz e somente com doses cavalares de educação, sociologia e
cidadania essa síndrome pode sofrer um avanço intelectual, mas
infelizmente não será completamente curado.
Muitas vezes esse vírus pode estar
mascarado por outros sintomas, por exemplo, nas mulheres, quando
estão dirigindo um automóvel, pode se confundir com o sintoma da
VAIDADE e nos homens pode se confundir com a AUDÁCIA ou a ESPERTEZA.
Também pode causar cegueira, fator identificado em jovens sadios que
estacionam em vagas para IDOSOS ou DEFICIENTES. Os casos mais
perigosos foram registrados nas manifestações pelo Brasil, com a
perda de consciência e o aumento da agressividade, causando
quebra-quebra, incêndios criminosos e agressões indiscriminadas.
Nesses casos é fácil identificar o portador da Síndrome, pois
geralmente estão com o rosto coberto, devido a vergonha e a covardia
que o vírus causa nessas pessoas.
Assim quando deparar com um desses
portadores, seja gentil, atencioso e principalmente, ajude-o a ler um
livro de auto-ajuda ou passe o LINK do nosso Blog ou da nossa
FanPage.
Em último caso, forneça uma
camisinha-de-vênus, para que essa Síndrome não se espalhe.
21 de janeiro de 2014
20 de janeiro de 2014
17 de janeiro de 2014
RANKING DOS PAÍSES MAIS FELIZES
(Texto de Kiko Zampieri)
Eu sabia que havia algo de podre no reino da
Dinamarca, sabe aquela pesquisa do IBOPE INTELIGÊNCIA, nada
inteligente, que apontava o Brasil como o décimo país mais feliz do
mundo, estava maquiada. Como um dos poucos que não acreditam em
pesquisas, pois acho que são manipuláveis e manipuladas, fui fazer
uma pesquisa mais séria, como um bom pesquisador, vasculhei as
ferramentas, que hoje nossos alunos possuem, mas não utilizam, e
encontrei uma infinidade de contradições, entre elas, que o Brasil
não é o décimo, mas sim o vigésimo quarto, conforme fontes da ONU
– Organizações das Nações Unidas, publicada em 09/09/2013.
Como pode um país sair do vigésimo quarto para o
décimo, em apenas quatro meses, isso mesmo, essa é a diferença
entre a pesquisa da ONU e do IBOPE (14/01/2014).
Na primeira pesquisa, a ONU aponta a Dinamarca
como o melhor país, seguido por Noruega (2) e Suíça (3), ainda não
contente e como um bom pesquisador, fui além, isso para comprovar ou
desmentir essa pesquisa, que exaltava tanto os nórdicos.
Bem, na pesquisa da ONU foi solicitado, que cada
entrevistado desse uma nota de 0 a 10 para quesitos como: família,
educação, saúde, esperança de vida, liberdade de escolha ou ainda
a capacidade econômica e as relações com a comunidade e as
instituições públicas.
A pesquisa foi árdua, mas finalmente encontrei
aquela que explica os fatores que carregaram os nórdicos ao topo da
felicidade. Encontrei um site, endereço no final do artigo, com um
artigo muito bem escrito e esclarecedor do jornalista Paulo Nogueira,
que relata os porquês dessa liderança. Recomendo a leitura do mesmo
e para agilizar o nosso artigo vou resumir.
- Vigoração de uma cultura igualitária. Ninguém é melhor que ninguém a despeito da fortuna de cada um, ou da inteligência, ou do que for.
- Grandes corporações e milionários pagam a justa cota de impostos.
- Uma educação e uma saúde pública admirável, inteligente e responsável.
- A Mídia é fiscalizada por um órgão independente, tanto as corporações jornalísticas como do governo. Retratações tem que ser feitas na primeira página e as multas são elevadas.
O pontapé inicial foi atribuído a uma frase de
Gunnar Myrdal, pensador sueco, Nobel de Economia em 1974. “O Estado
deve dar aos cidadãos Educação e Saúde de alta qualidade.”
Viu! Igualzinho aqui! Agora pode continuar
sentadinho em frente da televisão e votar no novo Líder do BBB,
quem sabe ele seja o nosso pensador brasileiro que vai nos levar ao
topo da FELICIDADE.
Jornalista Paulo Nogueira
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-pais-mais-feliz-do-mundo/
IDADE CONTEMPORÂNEA OU PRÉ-NEANDERTAL
(texto de Kiko Zampieri)
Ao pegarmos uma folha de papel,
traçarmos uma linha reta e tracejar por períodos, teremos a LINHA
DO TEMPO DA HUMANIDADE, composta por IDADES como;
Pré-histórica, Antiguidade, Média,
Moderna e Contemporânea, que chega aos nossos dias atuais. Já fez?
Claro que não! Afinal para que serve essa linha? Ora, para muitas
coisas, inclusive demonstrar como estamos se tornando imbecis a cada
geração que se passa, por isso, ao invés de ficarmos iludidos e
deslumbrados com os avanços tecnológicos e assoberbados por
acharmos ser um povo evoluído, é melhor analisarmos agora, antes
que seja tarde, e perceber que estamos retrocedendo para a Idade das
Cavernas.
Tome nota:
A chamada Idade da Pré-Historia,
era a geração de homens sem estudo, mal vestidos, sem conversarem,
andando sem rumo em busca de alimentos, matando por uma fruta caída
de uma árvore, sem respeitar as mulheres e velhos, e as mulheres
sendo tratadas como um pedaço de carne para o bel prazer dos homens,
sem religião ou com tantas crenças geradas pelo medo.
Depois, tomada por outra geração,
se criou a sociedade, a roda, o fogo, a monogamia, a agricultura e
pecuária, a palavra e o alfabeto, a mitologia normatizada, a
expansão territorial e assim a distribuição involuntária de novos
conhecimentos. A Antiguidade.
Em seguida, a geração da Idade das Trevas,
trouxe novas doenças, mais guerras, solidão, conflitos religiosos,
o pensamento religioso novamente temeroso, a busca de riquezas sem
conseqüências e finalmente a vitória do Cristianismo.
Finalmente, o HOMEM se encontrou em
sua própria consciência, aprendendo que o Sol é o centro do
universo, que ele é um indivíduo, proporcionou as Grandes
Navegações, introduziu o Humanismo, que mostra que o homem não é
mais subordinado a vontade de um Deus, deu o apoio as artes e retorno
a cultura greco-romana, formou a RAZÃO acima dos sentimentos,
construiu grandes bibliotecas, concluiu a invenção da imprensa,
para que todos pudessem ter acesso as informações, fomentou a
criação de Universidades, mesmo o ensino ainda sendo medíocre.
Mas, quando tudo parecia caminhar para uma evolução mais justa,
mesmo com a da criação do Capitalismo e a ilusão da Revolução
Francesa com ideais de Fraternidade, Igualdade e Liberdade,
conseguimos, ainda assim, deturpar todos os pensamentos antigos e
entramos na Idade Contemporânea, que hoje classificamos como Idade
Contemporânea Pré-Neandertal. Sim, afinal fomos a Era ou Idade com
mais guerras e genocídios e por motivos tão banais, mesmo com a
viagem do homem à Lua, a descoberta de que não éramos filhos de
Deus e sim uma evolução dos Primatas, que não tínhamos pensamento
próprio e sim formado por outros pensamentos, o desenvolvimento de
novas tecnologias, que poderiam acelerar os novos conhecimentos e
implantar os mesmos ideais da Revolução Francesa, ao invés de tudo
isso, tentamos arduamente, destruir o nosso lar e esquecer da
Universalidade.
Estamos ou não se tornando cada vez
mais imbecis?
16 de janeiro de 2014
BRASIL, O 10° PAIS MAIS FELIZ DO MUNDO
(texto de Kiko Zampieri)
Uma pesquisa feita pelo Ibope Inteligência em parceria com a World Independent Network of Market Research, (bonito nome) apresentou o Brasil como o décimo país mais feliz do mundo. Será que há dois “Brasis” nesse planeta? Como podemos estar em décimo lugar no Ranking dos países mais felizes do mundo? Tirando a corrupção dos nossos políticos, a falta de emprego, a falta de cidadania e índice de violência, que só com isso os brasileiros ficariam muito “TRISTES”, ainda há uma série de fatores que entristeceriam qualquer ser humano normal.
Uma pesquisa feita pelo Ibope Inteligência em parceria com a World Independent Network of Market Research, (bonito nome) apresentou o Brasil como o décimo país mais feliz do mundo. Será que há dois “Brasis” nesse planeta? Como podemos estar em décimo lugar no Ranking dos países mais felizes do mundo? Tirando a corrupção dos nossos políticos, a falta de emprego, a falta de cidadania e índice de violência, que só com isso os brasileiros ficariam muito “TRISTES”, ainda há uma série de fatores que entristeceriam qualquer ser humano normal.
No exame do ENEM em 2013 apenas oito por cento,
(não está lendo errado), oito por cento conseguiram o certificado
do Ensino Médio, fator decorrente da falta de uma política
educacional mais FELIZ.
A taxa de mortalidade por álcool aumentou e é
uma das maiores do continente, afinal nós brasileiros, bebemos para
ficarmos: FELIZES.
Talvez se a pesquisa fosse feita em Itaóca –
SP, o ranking de felicidade do Brasil cairia para quase último, isso
devido a INFELICIDADE de seus moradores, estimado em 3.332, tenham
perdido 15 pessoas e estão desabrigados quase 450. FELIZES.
E para fechar com chave de ouro, para aqueles que
vivem com frases (des)feitas no Facebook, ou olhos pregados no novo
BBB14 ou alienados, o Brasil está no Ranking do IDH – Índice de
Desenvolvimento Humano, (olha que bonito esse nome também) em
OCTAGÉSIMO QUINTO, sabe atrás de quem? Bósnia-Herzegovina,
Azerbaijão, São Vicente e Granadinas (nem sei onde fica isso) e
Omã.
Ficou feliz?
RECLAMANDO DE BARRIGA CHEIA
NOTICIA: Estudantes em Geral reclamam da
falta de assuntos mais relevantes nas matérias escolares.
Texto de Kiko Zampieri
Tenho lido nos meios de comunicação
que muitos estudantes estão reclamando da falta de assuntos mais
relevantes nas matérias aplicadas nas escolas. Um desinteresse
profundo, principalmente, em Historia, Geografia e Ciências,
causado, primeiro, por assuntos ultrapassados e segundo pela
dificuldade de entendimento de assuntos que nunca mais verão em toda
a sua vida profissional.
Muito bem! Podemos até concordar em alguns
pontos, afinal qual a relevância em aprender sobre a fotossíntese
de uma planta, se não seremos Botânicos, ou sobre o valor de uma
molécula do Carbono, se não seremos Químicos ou Cientistas. Nesse
ponto podemos criticar o modelo educacional, pois a função é
despertar um interesse nos jovens alunos e no final eles decidirem
qual carreira seguirão e não simplesmente tratá-lo, forçosamente,
como um formado universitário. Por outro lado, esses alunos, choram
de barriga cheia, pois depende muito mais deles que das instituições,
gostaríamos de vê-los folheando uma BARSA ou a Enciclopédia do
Estudante para fazerem trabalhos em folhas de papel almaço,
diferente da atualidade que possui ferramentas de busca rapidíssimas
e impressão de documento. E como eles aproveitam o tempo que sobra?
Assistindo BBB, Futebol, Novelas, Programas Criminais e outras
alienações que só servem para o entretenimento ou passam horas e
horas em Facebook, Twitter, Celulares e Games On lilne, ao invés de
buscar nessas mesmas ferramentas novos conhecimentos ou
aprimoramentos referentes as matérias escolares.
E como num círculo viscioso, tudo se volta para a
vontade política desse país e a falta de cidadania dos nossos
leitores. Bastava alterar o currículo de vestibular e tudo
aconteceria como num efeito dominó até o Ensino Fundamental I e
depois aprimoraria a formação de professores e os consagraria com o
status de Mestre.
Enquanto isso não ocorre, meus jovens alunos,
saiam dessa alienação e busquem alternativas e exijam de seus
professores que quebrem as paredes das salas de aula!
15 de janeiro de 2014
ROLEZINHO
Essa nova geração de idiotas que estipularam um
novo sentido para o “Rolezinho”, pois sou da época que
“Rolezinho” era vestir uma jaqueta de couro, uma camisa Balon,
Gumex no cabelo e se perfumar com Lancaster e depois encontrar os
amigos numa esquina do bairro e ir para um bailinho numa garage ou
num clube da cidade, deveriam praticar o “Suicídio Mental”, ou
seja, colocar nas grandes orelhas um bom headphone e o volume do som
preferido, O FUNK, no último estágio durante seis meses, pronto
estaríamos sossegados novamente.
Estive, ultimamente, discutindo com
alguns famosos alunos da Faculdade de Ciências Sociais da USP,
aqueles cercados por plantações e consumidores de Cannabis sativa,
deixando claro que citei “alguns” e não todos, e o que ouvi foi
que nós, consumidores ativos dos Shoppings, aqueles que movimentam a
economia do país, estávamos errados em coibir o “Rolezinho”,
pois as pessoas devem entender a liberdade de cada um e não
respeitá-la, como se deve. Claro que esses, alguns, estudantes,
ainda não-formados, acham que a Liberdade é um reflexo de espelho,
onde se vê a própria “cara” e que a sociedade é desnecessária.
Aí eu pergunto: Se não fosse a sociedade, eles estariam estudando
numa faculdade pública? Teriam ruas para caminhar com os coletivos
ou veículos próprios? Estariam, alguns poucos, trabalhando? Quando
eles chegam em casa, a comida, a água, a luz elétrica e o teto, não
estão lá? Que me perdoem os “bons”, mas essa geração que eu
pensava, ter olhos no próprio umbigo, chego à conclusão que são
apenas cegos.
14 de janeiro de 2014
Pago um boi para não entrar numa Briga
E uma boiada para não sair, já dizia o velho dito popular. Recentemente o site e revista digital de literatura: Literatortura, muito conhecido por seu logo de Poe e suas matérias diversificadas e divertidas, postou uma matéria sobre as rixas históricas entre autores.
Agora essas pequenas brigas construtivas ou destrutivas quase não existem entre autores. Existem críticos de literatura, pessoas que não escrevem, não fazem a mínima ideia de como compor um livro e ainda assim, acham divertido desmerecer o trabalho dos autores iniciantes. Mas onde estão os comentários irônicos entre escritores?
Há algum tempo, King fez algumas pequenas críticas à: 50 Tons de Cinza e Crepúsculo, gerando uma grande repercussão na mídia e certa revolta dos fãs das obras criticadas. O que é compreensível, eu sou fã de Harry Potter e também ficaria chocada se King criticasse a série de Rowling.
Mas, isso é saudável, estamos vivendo um momento de lamber o ego alheio e isso não leva ninguém a lugar algum. Nos meus 14 anos conheci uma comunidade do Orkut chamada Taverna Literária, onde os autores iniciantes encontravam espaço para colocar seus textos e receber opiniões.
Entre esses autores havia um poeta de Santa Catarina que criticava os escritores veementemente, e sem qualquer tipo de freio. Não é preciso dizer que ele causou ódio entre todos. Meio chocada com a história fui verificar o que o sujeito escrevia para achar que podia criticar os outros com tanto ímpeto e fiquei abismada.
Até hoje tenho uma pasta no meu computador onde mantenho salvo todos os poemas de Marcos Meurer muito cuidadosamente, um dos poetas mais profundos e geniais que tive o prazer de conhecer. Um gênio, com um ego digno do Marques de Sade, mas ainda assim um gênio.
Em minha pequena experiência decidi que deveria aprender com quem fazia críticas severas aos textos dos outros (recebi críticas que quase me quebraram em um original em que estou trabalhando, e graças a isso sei que antes tinha uma pedra bruta e hoje tenho um diamante em mãos). E isso me fez crescer como autora, a entender que críticas foram feitas para me ajudarem a enxergar os meus erros e concertá-los.
Como conselhos eu diria que:
1- não, sua obra não está perfeita agora que você a terminou e que você foi o único a lê-la, na verdade tenho certeza que se alguém a tivesse lido (alguém sincero, não a(o) sua(seu) melhor amiga(o), essa pessoa teria apontado uma ou duas coisas que estragam a história inteira.
2- ouça essa pessoae para de achar que essa é sua obra prima, do jeito que ela foi criada, que é seu filho. Seus filhos não nascerão perfeitos, muito pelo contrário, eles passarão por longos vinte e poucos anos apenas estudando para dizerem que são maios ou menos aceitáveis.
3- Engavete seu romancede seis meses a dois anos. Se esqueça dele, esqueça a trama e esqueça a ideia original. Trabalhe em outras histórias, leia livros e veja filmes fora dessa temática e então, volte a lê-lo. Se ainda achá-lo perfeito, então parabéns. Você é um autor que acerta na primeira.
4- Peça para várias pessoas lerem e darem sua opinião antes de entregar a uma editora. Sabe o Neil Gaiman? Aquele cara de Sandman, Coraline, Lugar Nenhum? Você já leu alguma dedicatória dele? Já percebeu quantas pessoas lapidaram seus romances antes que eles fossem parar nas livrarias e você fosse compra-los? É, e você ainda acha que vai virar um Best-Seller sem passar por filtro nenhum.
5- Não desista de uma plot que você acha boa. Perceba que eu disse plot, e não romance. A Plot é o esqueleto da história, o básico do básico do básico que faz o enredo rodar. Por exemplo: Django é um escravo que quer vingança por ter sido separado de sua mulher. Ele conhece um caçador de recompensas alemão e com a ajuda dele irá caçar todos que o feriram de alguma forma.
6- Não escreva forçado. Deixe acontecer. E daí que o autor tem que publicar um livro por ano? E daí que ele tem que estar em todas as coletâneas possíveis e imagináveis? Os maiores diretores de cinema que eu conheço, tem no máximo cinco ou seis filmes num espaço de vinte anos (isso vale para desenhistas e escritores também).
Auxilio-Reclusão by ESPINHOSO
ESPINHOSO
Senhoras e Senhores, vos apresentamos ele, O ESPINHOSO.
Filho Bastardo da nossa Revista Espinho D'água, com sua língua afiada, meio ranzinza, e com um humor próprio e nem sempre agradável. Ele estará aqui para tecer seus comentários, opiniões e pensamentos, sempre de uma maneira própria e não muito suave.
Acompanhe suas espinhada aqui e no twitter:
@espinhodagua.
E salve-se quem puder!!
13 de janeiro de 2014
AUXILIO-RECLUSÃO
(Texto de Kiko Zampieri)
Eu queria começar o ano, retornar
aos meus artigos, tentando escrever alguma coisa boa, surpreendente,
que deixasse meus leitores com um largo sorriso, mas infelizmente
pouco nesse país nos alegra, completamente.
E o que mais me indiguina é a falta
de conhecimentos dos nossos concidadãos e o uso inadequado de
ferramentas que mudariam uma geração, tanto debatidas por nossa
revista. De cada 100 postagens, podemos aproveitar dez por cento.
Estamos pensando em criar uma Rede Social “ESPINHOTWITERBOOKGRAM”
só para pessoas inteligentes, realmente sociais, com frases de
efeito e fotos de políticos presos, advogados condenados junto com
seus réus, que defenderam como sendo inocentes, crianças se
alimentando daquelas receitas espalhadas pelas redes sociais, abraços
de pessoas que venceram pela moralidade e muito trabalho, e muito
mais coisas importantes.
Um fato que me chama muito a atenção é o
AUXÍLIO-RECLUSÃO. Tenho lido muito sobre os questionamentos desse
auxílio. Que sai dos nossos bolsos, que é maior que o salário
mínimo, mas vocês sabiam que só tem direito, o preso que é
segurado do INSS? Que esse auxílio é só para presos em regime
fechado ou semiaberto? Que o dependente só tem direito se continuar
sendo dependente? Que o valor pago é variável, em 2012, de 622,00 à
915,00 reais, dependendo da contribuição prévia do segurado, nesse
caso o preso? Que de três em três meses é preciso ser feita uma
comprovação com atestamento da prisão? Que em junho de 2012 o
valor médio foi de 681,00 reais? Fonte O Globo.
Que o preso perde esse benefício em caso de fuga,
liberdade condicional, transferência para prisão albergue ou regime
aberto?
Cientes das informações,
podemos agora abrir os questionamentos. Se caso encerrarmos o
pagamento desse auxílio, aumentaria ou diminuiria o número de
crimes?
Óbvio que aumentaria. Afinal onde
seriam alocados os filhos desse preso? Com certeza em algum bando de
traficantes ou assaltantes ou até assassinos. Então a questão não é
o benefício, que particularmente acho necessário, mas sim leis mais
duras, mais empregos aos nossos jovens, menos partidos políticos,
menores salários para os políticos e agregados e principalmente
maior participação do povo futebolisticamente carnavalesco
alienado. A hora é agora! Ou continuaremos em 1808.
8 de janeiro de 2014
Se as Pessoas te Elogiam, pode Ser uma Profissão?
Texto de Inge
No último Fantástico,
programa de domingo à noite da Globo, o grande consultor de empresas
e empreendedorismo: Max Gehringer disse que se você recebe elogios a
respeito de algo, isso pode ser considerado como uma opção de
profissão. Mas isso pode ser levado em consideração quando estamos
falando de artes?
Antes de decidir por
Administração de Empresas, fiz Design Gráfico e assustada com o
mercado de trabalho, decidi que era melhor apostar em algo que
poderia ser menos suscetível do que uma carreira artística. Hoje em
dia, depois de alguns anos trabalhando na área que escolhi, começo
a me perguntar se estava realmente certa nessa atitude.
Somos ensinados a
recusar nossos talentos desde cedo, treinados no modelo do que é
produtivo (seja um engenheiro! Seja um mecânico! Seja um contador!
Não seja professor! Não seja músico! Não seja um artista!). É
fato que existe uma pequena parcela que quer o mundo artístico pelo
dinheiro fácil e a carreira meteórica, deixando para trás todos os
ensinamentos que grandes artistas nos deram nos séculos passados.
Nossa veia artística
definhou?
Somos tão
necessitados dessa riqueza material que até o que há de mais
profundo, metafórico e rico da nossa cultura ― a música, a
pintura e a escrita, tomaram um significado raso e sem sentido? Lendo
as considerações iniciais da nova versão de O Pistoleiro, da série
A Torre Negra de Stephen King, notei que até mesmo os grandes
autores, que se tornaram mitos, sofrem com essa angústia.
King, um autor pop
como ele mesmo gosta de se identificar, disse muito sabiamente que o
interesse dele não era ser o melhor, o mais fantástico, sua
necessidade no momento da escrita era tocar quem estivesse lendo. Era
entrar no coração dos seus leitores e fazê-los repensarem,
sentirem, chorarem, tremerem e rirem. E ele o faz com maestria. A
História de Lisey (LOVE) é uma de suas obras mais profundas e com
muita delicadeza, ele conseguiu fazer com que pequenas expressões do
nosso dia-a-dia ganhassem um significado monstruoso.
Os autores nacionais e
internacionais têm escrito muito da mesma coisa, a famosa ficção
pop para entretenimento. Certo, entreter é bom, mas é só isso?
Nada nunca me fez crer que por algum motivo tolo, um livro não deve
ensinar algo, afinal para que escrevemos se não queremos expressar
nossa opinião ou mesmo defendermos nossa hipótese? Mesmo poemas e
HQs defendem uma ideia. Mesmo um quadro tem um ponto de vista.
As carreiras
artísticas, que antes eram destinadas a alguns poucos e bons,
atualmente graças a tecnologia se alastraram e permitem que todos
produzam. Alguns com mais qualidade e refinamento e outros galgando
os primeiros passos ou mesmo apenas se divertindo.
É errado desejar uma
carreira artística? Não, mas é traiçoeiro. O mundo das
artes é negro e cruel, apesar das cores e dos sorrisos, é um lugar
sujo e mesquinho onde pessoas lutam por um mínimo lugar ao sol, um
toque da fada da fama.
E há outras pessoas,
como eu, que acham que a arte não é algo para ser encarado com
tanto ódio e agonia, que produzir arte é como ver um sonho
realizado. É algo libertador e não mais uma angústia para o nosso
dia-a-dia, e por isso a grande maioria escolhe a opção do hobby.
E você leitor, que
tipo de artista você é?
7 de janeiro de 2014
CONTAGEM REGRESSIVA
Olá Leitores,
Estamos na contagem regressiva para o aguardado lançamento do Livro Borboletas Azuis - Um Amor Além da Vida, do autor e editor da Revista Espinho D'água, Kiko Zampieri. Essa é uma edição Especial, lançada pela editora Chiado, de Portugal, sendo lançada simultaneamente em toda a Europa e no Brasil. Aproveitamos para dar os parabéns pelo aniversário do autor, realizado no último dia 05 de janeiro; esperamos que o autor mantenha esse seu invejável espírito jovem e ativo, contribuindo com sua ideias, pontos de vista e suas iniciativas vitais para a revista e todas as nossas produções artísticas, e, é claro, com sua literatura instigante e ultrarromântica.
Kiko Zampieri, escritor e editor literário
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