13 de abril de 2015

CALANDO A CONSCIÊNCIA DE UM POVO



Hoje vivemos um dilema pelas ruas do país, uns pedem “Impeachment”, outros as cabeças de governantes e alguns a Intervenção Militar. Como editor, escritor e cronista eu deveria me posicionar de alguma maneira, mas nesse caso todos estão certos. Ou querem estar certos, mas não podem.
Em 1964, os militares tomaram o poder e essa tomada foi, como diria o folclórico presidente do Corinthians, Vicente Mateus, uma faca de dois “legumes”, impediu, num primeiro momento, que o país fosse envolvido pela utopia do Comunismo, processo esse vendido as pessoas de baixíssima renda e trabalhadora, utilizando um lema da Aliança Nacional Libertadora, “Pão, terra e liberdade” ou então mascarada na Igualdade, Liberdade e Fraternidade, usada por intelectuais e burgueses franceses. Num outro momento, porém, extrapolaram no sorver do néctar do PODER e causaram mortes e castigos desnecessários em pessoas iludidas por frases de impacto de pseudos-terroristas, que se intitulavam “lutadores pela liberdade”, assim como Fidel Castro, Che Guevara, Hugo Chaves, Mussolini, Hitler, Stalin, Lenin, em algum momento de suas vidas, mas que depois foram transformadas em terror.
Assim, estamos passando pela mesma estação, em um trem que tem as mesmas composições, cores e apitos musicais.
Fomos manipulados a ir para as ruas por causa de uma Elba e levamos até nossas crianças com os rostos pintados, e conosco estavam jovens como Lindberg Farias, trabalhadores como Lula, ex-combatentes como Dilma, José Dirceu, José Genoíno e o povo sofrido e marcado como gado. E agora? Somos taxados de elite branca, e o pior estamos combatendo os mesmos manipuladores da liberdade e democracia daquela época. E quantas Elbas seriam compradas agora?
Por isso, acredito que deve haver Impeachment, as cabeças políticas devem ser cortadas nas guilhotinas das urnas e se não adiantar e não formos ouvidos, sermos novamente empossados pelos militares. Diferente apenas no quesito Comunismo, hoje é Consumismo. Um consumismo exacerbado a ponto de se tornar criminoso e desdenhoso.
As ruas não serão suficientes e não podemos deixar que nossa CONSCIÊNCIA seja calada por ruídos estranhos vindos de lugares que tanto idolatramos no PASSADO e nos faça ficar no MARASMO, travestido de Futebol, Novelas, BBB, Carnaval e muitos e muitos feriados e suas emendas.


“Mesmo que calem a minha boca, jamais calarão a mina consciência”
Kiko Zampieri.

7 de abril de 2015

O BRASIL NAS ENTRELINHAS



Texto de Kiko Zampieri

Não poderia existir frase melhor para diagnosticar nós, os brasileiros, do que essa frase de Renato Russo, na música “Índios”. E que deveria ser decorada, ensinada nas escolas, cantada como Hino ou ser tema de chamada dos três “B”.
Afinal, a nossa desgraça começou quando aquele simples brasileiro recebeu um espelho de presente em troca da sua liberdade, dignidade e sobrevivência. E desde então continuamos a trocá-las por meros espelhos, hoje disfarçados em monitores, espelhos d’águas, letras manipuladas e, principalmente, pelo cinismo político e democrático.
Quem teria coragem de ensinar uma criança ou um jovem estudante, que fomos enganados por desterrados lusitanos no exato momento em que chegaram em nossa terra.
Trocando espelhos e miçangas por ouro, pau-brasil e terras, muitas terras e vagarosamente sendo escravizados ou assassinados ou até pior, aprendendo uma nova religião, para que ficassem amenos e, pasmem, mais civilizados.
Quem teria coragem de ensinar que Padre Antonio Vieira, com sua oratória e retóricas, mobilizassem o povo contra uma cultura melhor e mais promissora. Os holandeses.
Quem teria coragem de ensinar que Tiradentes foi iludido com promessas de comando do novo exército de Minas Gerais e para isso teria que assumir que era o mentor da busca da liberdade. Liberdade ainda que tardia, é o lema usado para louvar um bando de senhores feudais mineiros, que junto a elite literária encabeçada por Tomás Antonio Gonzaga, Cláudio Manuel da Nóbrega, que se tornaram famosos em suas prisões e exílios, e o grande Visconde de Barbacena, que, pasmem novamente, queria ser o Rei do Brasil, todos manipularam um pobre alferes (tenente) do exército com promessas infundáveis, mas ao mesmo tempo principescas, que acabou como realmente deveria acabar. Um pobre coitado na forca. Qualquer semelhança com fatos e pessoas, atualmente, NÃO é mera coincidência.
Pior que tudo isso era ensinar a esses estudantes que nossa libertação foi feita por um homem defecando e gritando na beira do Rio Ipiranga, patético, mas verdadeiro.

A partir daí, deixo que seu Cognitivo o leve para onde você MEREÇA.

1 de abril de 2015

LIVROS QUE DERAM BONS FILMES 3

Mais um vídeo da série sobre Livros que deram bons filmes e livros que dariam bons filmes.

Confiram: