Essa nova geração de idiotas que estipularam um
novo sentido para o “Rolezinho”, pois sou da época que
“Rolezinho” era vestir uma jaqueta de couro, uma camisa Balon,
Gumex no cabelo e se perfumar com Lancaster e depois encontrar os
amigos numa esquina do bairro e ir para um bailinho numa garage ou
num clube da cidade, deveriam praticar o “Suicídio Mental”, ou
seja, colocar nas grandes orelhas um bom headphone e o volume do som
preferido, O FUNK, no último estágio durante seis meses, pronto
estaríamos sossegados novamente.
Estive, ultimamente, discutindo com
alguns famosos alunos da Faculdade de Ciências Sociais da USP,
aqueles cercados por plantações e consumidores de Cannabis sativa,
deixando claro que citei “alguns” e não todos, e o que ouvi foi
que nós, consumidores ativos dos Shoppings, aqueles que movimentam a
economia do país, estávamos errados em coibir o “Rolezinho”,
pois as pessoas devem entender a liberdade de cada um e não
respeitá-la, como se deve. Claro que esses, alguns, estudantes,
ainda não-formados, acham que a Liberdade é um reflexo de espelho,
onde se vê a própria “cara” e que a sociedade é desnecessária.
Aí eu pergunto: Se não fosse a sociedade, eles estariam estudando
numa faculdade pública? Teriam ruas para caminhar com os coletivos
ou veículos próprios? Estariam, alguns poucos, trabalhando? Quando
eles chegam em casa, a comida, a água, a luz elétrica e o teto, não
estão lá? Que me perdoem os “bons”, mas essa geração que eu
pensava, ter olhos no próprio umbigo, chego à conclusão que são
apenas cegos.
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