Dá uma olhada que genial:
http://www.pop.com.br/arte-e-cultura/personagens-de-star-wars-se-transformam-em-samurais/
31 de agosto de 2015
21 de agosto de 2015
A DÉCIMA LÍNGUA - PARTE I
Estacionei a moto, uma Harley Davidson alugada, no acostamento da I 80
W, tirei o capacete e respirei fundo. Ainda estava me recuperando,
psicologicamente, do meu último caso em Goldfield, então resolvi aceitar o
convite do xerife de Betisburg, um amigo de armas, para passar uns dias com ele
e a família. Era uma cidade interiorana da velha e pacata Pensilvânia.
Coloquei o capacete e acionei a ignição, olhei os dois lados da rodovia
e atravessei, peguei uma estrada vicinal com a placa da cidade desejando
boas-vindas. Lembrei da frase muito difundida naquele estado. “Memories last
a lifetime, you've got a friend in Pennsylvania (Lembranças duram uma vida
inteira, você tem um amigo na Pensilvânia)”
Kurt fora meu capitão na Companhia de Atiradores de Elite na Guerra do
Kuwait, dera baixa um ano antes que eu e agora era o xerife da pequena cidade
de Betisburg.
Na delegacia um policial me avisou que o xerife estava num enterro e
explicou como chegar até lá. Pela multidão, que naquele instante acompanhava a
esquife sendo carregada por seis homens, a pessoa deveria ser muito importante
para a cidade. Preferi ficar longe e observando, pude ver Kurt no início da
multidão, não mudara nada, alto, postura ereta, cabelo raspado e de olhar fixo.
Estava sentado na moto quando ele saiu pelo portão com a esposa e os
dois filhos.
- Ei xerife! Gritei acenando.
Kurt pareceu não me reconhecer sem a farda, deixou a família e foi se
aproximando de mim, com a mão direita no cabo da arma, que foi afastada quando
viu quem era.
- Boggie!
Eu odiava esse apelido. Nos abraçamos como nos velhos tempos e foi me
carregando para onde a família estava, agora mais tranquila. Estranhei aquela
tensão, talvez pela morte, porém preferi não questionar, por enquanto.
Fui apresentado a esposa, que ao invés de estender a mão, me abraçou forte,
ela devia conhecer a história do homem que salvara seu marido da morte no
Kuwait. Correspondi. Os filhos me cumprimentaram normalmente e ele pediu para
que o seguisse até sua casa.
Quando Kurt respondeu minha pergunta sobre de quem era o enterro tão
movimentado, fiquei arrepiado. Kurt me contou que a falecida fora assassinada
com outras oito mulheres e os corpos haviam sido encontrados no fundo de uma
mina de carvão abandonada. Todas foram estupradas, tiveram a língua arrancada e
os ouvidos selados com cera quente. Quanto ao assassino se suicidara antes que
os policiais invadissem a mina. Estranhei o fato de não ter lido ou assistido
nada sobre esse caso e ele me explicou que o FBI havia solicitado segredo e só
depois que a perícia concluiu o relatório e os corpos liberados a imprensa
recebeu autorização para ser divulgado.
Lembrei da chacina em Nickel Mines no ano de 2006, quando um dos alunos
tomara a escola e mantivera alguns alunos aprisionados, o final fora aterrador,
matara quatro crianças e uma professora e depois se suicidara.
Percebi que ele estava muito abalado, era aceitável, afinal fora sob
sua jurisdição que ocorreram as mortes, eu sabia como ele estava se sentindo,
era da mesma forma quando ele perdia um de seus soldados.
De repente ele fixou seu olhar em mim, eu sabia, sabia que viria aquela
velha pergunta e assim foi. – Preciso de sua ajuda. Pronto. Todo o meu
planejamento de um bom descanso, cervejas e uísque, estavam indo por água
abaixo. – Estou cismado que alguma coisa não está certa nesse crime. Suspirei e
balancei a minha cabeça cheia de pensamentos e palavras chulas.
Pedi para que ele me posicionasse sobre o caso e se tivesse acesso aos
relatórios tanto do FBI como da perícia que trouxesse no dia seguinte. Estavam
em seu escritório, disse prontamente e resolvemos ir até lá.
No carro dele fomos para o centro da cidade. No caminho ele se abriu.
Estava encucado com os fatos que levaram aquela chacina. Primeiro eram as
residências das outras nove, todas de outras cidades longínquas, depois sobre o
assassino, morrera duas horas antes dos policiais chegarem e também pelo fato
de não terem encontrado restos de comida ou garrafas de bebida e do fato de que
ninguém o vira na cidade e nem nas redondezas. Outra coisa fora a denúncia
anônima. O delator parecia conhecer bem o lugar, afinal era um local ermo e
intransitável com precipícios e estradas cobertas de vegetação. Fora como se
essa pessoa estivesse dentro da gruta e não simplesmente vendo uma movimentação
estranha pela redondeza. Não haviam conseguido identificar a chamada e nem a
pessoa.
Numa das salas esparramamos na mesa de reunião, os relatórios e fotos
da perícia. Eram fotos aterradoras e bizarras de mulheres dependuradas pelos
pulsos, com sangue nas bocas, devido a extração da língua e também escorridos
pelas pernas motivado pelo estupro violento. Enfileiradas como bois pendurados numa câmara
frigorífica, esperando ser desossados. Os resultados levavam ao homem morto.
Preservativos com restos de sêmen, marcas de pólvora na mão que segurava a arma.
As marcas de um veículo, encontradas entre a entrada da propriedade até a boca
da mina, estavam quase que totalmente apagadas e não havia sido identificadas
pelos peritos. O homem até o momento era um desconhecido, suas digitais não
estavam no sistema e sua foto divulgada pela imprensa em busca de alguém que o
reconhecesse.
Depois de ler tudo, convenci Kurt a me levar até o local. Precisava me
ambientar e tentar me alinhar com o criminoso. Era assim que fazíamos na
Companhia, conhecer o inimigo e o seu habitat para fazer parte do ambiente.
Ele estacionou a pick-up próxima ao portão que dava acesso a estrada
que nos levaria até a mina. Se houvesse alguma evidência, essa já estaria contaminada,
mesmo assim achei melhor caminhar do portão até a entrada da mina. Marcas na
estradinha podia esquecer, tantos veículos e pessoas passaram por ali nem
perderia tempo em analisar alguma marca. Detive meus olhos nas orlas da
estradinha, entre os pequenos tufos de vegetação e na cerca de arame farpado
que corria pela estradinha, dos dois lados. Caminhei de um lado para o outro
até alcançar o velho trilho que servia de acesso aos carrinhos para dentro da
mina e vice-versa. Fiz uma análise minuciosa do terreno para entender como o
assassino trazia suas vítimas. Pelo relatório dos legistas, elas ficaram algum
tempo congeladas, menos a última. O homem media um metro e setenta e pesava 75
quilos, a mais leve das mulheres pesava 70 quilos, o que dificultaria a
descarga do corpo de algum veículo para o carrinho. Precisaria vir de ré até o
local onde deveria estar um dos carrinhos de transporte de minério. Fiz uma
cronograma mental da subida de uma caminhonete, indo até a boca da mina, depois
indo de ré até a cerca de arame farpado, depois esterçava indo para frente e
finalmente de ré até o local dos trilhos. Era um espaço curto e teria que ter
muita habilidade para não despencar pelo precipício.
Fiz o trajeto da manobra e observei que uma das estacas havia sofrido
uma leve pancada. Um corte na madeira e uma mancha seca, passei o dedo e
aproximei do nariz, baunilha, era o cheiro de baunilha. Pedi para Kurt que cerrasse
o pedaço demarcado, atendeu e colocou-o num saquinho plástico de evidências. Dei
uma olhada pela beirada e constatei que era precipício de difícil acesso.
Chequei com o binóculo, porém a mata era muito densa, impossível de ver alguma
coisa lá embaixo, para verificar teria que descer até o fundo. Foi quando notei
um pedaço de plástico preso no arame farpado da cerca, não na primeira, mas sim
na segunda linha. Dei a Kurt para colocar dentro de outro saco de evidência. Depois
fui para dentro da mina. O pessoal da técnica havia feito um pente fino em toda
extensão do túnel, não ia me preocupar em tentar verificar novamente, preferi
seguir até o fundo.
Mesmo sem os corpos, podia vê-las ali dependuradas. Havia um odor fétido,
de acordo com o relatório alguns corpos estavam a mais de seis meses
pendurados. Restos de uma fogueira mais ao fundo, porém nenhum sinal de que ele
havia se alimentado ali. Estava ficando impossível ficar ali dentro por causa
do forte odor e resolvemos sair.
Lá fora pedi para Kurt abrir o mapa que indicava os locais dos
desaparecimentos. Eram cidades ao longo da rodovia I 80 W, o que me chamou a
atenção foi um espaço mais largo entre a oitava e a nona vítima, fiz um ponto
de interrogação sobre o local, para depois investigar se houvera algum
desaparecimento.
Chequei o relatório do FBI onde informava sobre as evidências
encontradas, preservativos usados, restos de componentes de celular, ouro e
prata derretido, tudo encontrado nos restos da fogueira, uma panela com restos
de cera. Em seguida os relatórios dos legistas que indicavam a falta de parte
da língua e o entupimento dos ouvidos com cera, dilacerações na vagina e ânus
que indicavam o estupro antes da morte, com muita brutalidade.
Meus instintos vibravam, alguma coisa não se encaixava naqueles
assassinatos. Usar preservativos para estuprar violentamente e depois deixá-los
jogados próximos, prevenção contra alguma doença venérea também estava
descartado, pois ele iria se matar. Resolvi então voltar para o fundo da mina e
encontrei o que meu instinto desconfiava. Elas haviam sido brutalizadas por um
pedaço de madeira, parecido com um taco de basebol e jogado entre as outras
madeiras velhas no fundo da mina. Entreguei para Kurt para que fosse enviada
para análise. E os preservativos? Pode ser que ele transasse com elas antes de
brutalizá-las.
Discuti com Kurt os pontos que estavam vagos e chegamos a mesma
conclusão, as mulheres não foram só estupradas pelo homem, mas sim brutalizadas
para sentirem dor, muita dor e tal fato junto com os outros, me levavam a uma
conclusão, a morte tinha sentido pessoal, talvez uma vingança, mas não a ação de
um serial killer psicopata ou sociopata. Pronto, adeus férias.
No escritório, Kurt entrou em contato com as duas cidades que ficavam
entre o ponto de sequestro da oitava e nona vítima. Deu resultado. Uma mulher
havia desaparecido um mês antes da última, ela trabalhava num restaurante na
beira da rodovia. Ele anotou o endereço e resolvemos visitar o restaurante
naquela noite.
O gerente nos deu informações precisas sobre uma pessoa de macacão
branco, que jantava todas as noites e sempre dava boas gorjetas a ela, algumas
vezes conversavam demoradamente. Perguntei sobre o horário da chegada do
motorista e ele informou que sempre próximo ao final do expediente dela, por
volta das vinte e uma horas. Questionei sobre algum logotipo no macacão e a
resposta foi rápida. Everest Ice Cream. Sorvete. Baunilha. Congelamento. Era o
que martelou a minha cabeça, era o assassino. Kurt mostrou a foto do homem da
mina e recebemos uma negativa. Não era um homem era uma mulher. Aí foi que
gelei. Kurt olhou para mim e suspirou, havíamos encontrado o verdadeiro
assassino, mas e a mulher que fora raptada, pensei. O precipício logo venho na
mente. Com certeza aquela batida na cerca havia aberto a porta e o corpo devia
ter caído no fundo do precipício.
Era hora de avisar o FBI, sugeri, porém Kurt pediu que resolvêssemos o
caso primeiro, ele precisava limpar o seu nome com a comunidade, afinal no próximo
ano seria de eleição. Entendi e concordei. Mãos à obra então, sugeri. Primeiro
iríamos descer no precipício e tentar confirmar nossas desconfianças, depois
encontrar a empresa de sorvetes e descobrir se havia ocorrido algum fato na
cidade que levasse a esse tipo de vingança, afinal ali fora o fim do caso, com
certeza fora o início também.
Continua...
POR UM BRASIL JUSTO, SÓ ISSO.
TEM PESSOAS QUE NUM SIMPLES RELAMPEJAR, FICAM ATENTAS E TEMEROSAS PELA CHUVA QUE VEM.
OUTRAS, SÓ ACREDITAM QUANDO OS PINGOS GROSSOS SOAM NO TELHADO DE ZINCO.
PORÉM A MAIORIA, SÓ PERCEBE QUANDO AS ÁGUAS JÁ LEVAM AS SUAS CASAS E UTENSÍLIOS.
ESSE É O PERFIL DO BRASILEIRO!
KIKO ZAMPIERI
PÉROLAS LITERÁRIAS NO FUTEBOL
Foi
assistindo, sem compromisso, um programa sobre futebol, chamado BOLA DA VEZ, na
ESPNBR e apresentado por um ex-ator global Dan Stulbach, que entrevistava o
polêmico treinador do São Paulo Futebol Clube, das canetas na meia, Juan Osório. Hoje entendi o motivo pelo qual ele é fissurado nessas canetas. O homem é muito
letrado, inteligente e simples, como todo sábio deve ser.
Digo isso,
simplesmente, pelo fato dele ter citado um escritor mexicano, até então desconhecido
para mim, Don Miguel Ruiz e um de seus livros: Os quatro compromissos.
Assim, me
senti responsável em repassar para os nossos leitores, um resumo desses Quatro Compromissos
e indicar esse livro que conta a história de um povo antigo do México, vale a
pena.
1 - PRIMEIRO COMPROMISSO:
SEJA IMPECÁVEL COM SUA PALAVRA
É o compromisso mais importante. É através da palavra que expressamos nosso poder criativo, quer seja através da fala ou do pensamento. É o mais poderoso instrumento que possuímos, e tanto pode ser usado para nos libertar como para nos escravizar.
O primeiro passo é ter consciência do poder da palavra. E aí então, torná-la impecável. Impecável significa "sem pecado". Bom, mas o que é pecado? Pecado é quando vamos contra a nossa natureza mais íntima, a nossa essência. Ou seja, sempre que nos julgamos, estamos pecando. Sempre que nos julgamos, nos criticamos, nos culpamos, nos condenamos, estamos pecando. E isso cria uma série de conflitos em nossa vida. E assim sem percebermos vamos nos escravizando a esses conflitos.
Se passarmos a sermos impecáveis com nossa palavra
iremos, pouco a pouco, re-criar nossa vida na direção do bem, do amor, da
harmonia. E nos libertar do conflito.
Esse é um compromisso difícil de assumir, pois vai contra muito do que nos ensinaram. Por isso que é fundamental, antes de tudo, acreditar no poder da palavra, pois foi esse mesmo poder, usado erradamente, que criou tanto conflito em nossa vida.
O próximo passo é assumir consigo mesmo o compromisso de sermos impecáveis com nossa palavra. Devemos observar a nós mesmos, o que dizemos, o que pensamos, e ir modificando nossa palavra. Observar a forma como falamos com nós mesmos (nosso diálogo interior) e evitar qualquer pensamento de crítica, julgamento, culpa, substituindo- os por pensamentos de apoio, afeto, confiança, aceitação. Aos poucos vamos realizando também esse processo na forma como lidamos com os outros, como falamos com eles, como pensamos sobre eles.
Esse é um compromisso difícil de assumir, pois vai contra muito do que nos ensinaram. Por isso que é fundamental, antes de tudo, acreditar no poder da palavra, pois foi esse mesmo poder, usado erradamente, que criou tanto conflito em nossa vida.
O próximo passo é assumir consigo mesmo o compromisso de sermos impecáveis com nossa palavra. Devemos observar a nós mesmos, o que dizemos, o que pensamos, e ir modificando nossa palavra. Observar a forma como falamos com nós mesmos (nosso diálogo interior) e evitar qualquer pensamento de crítica, julgamento, culpa, substituindo- os por pensamentos de apoio, afeto, confiança, aceitação. Aos poucos vamos realizando também esse processo na forma como lidamos com os outros, como falamos com eles, como pensamos sobre eles.
Ser impecável com nossa palavra é usar nossa
palavra para cultivar a semente do amor que existe em nós. É só em terreno
fértil que esse amor pode crescer e frutificar.
2 - SEGUNDO COMPROMISSO:
2 - SEGUNDO COMPROMISSO:
NÃO LEVE NADA PARA O LADO PESSOAL:
Se você leva as coisas pro lado pessoal é porque, em algum nível, você concorda com o que está sendo dito.
Nós costumamos levar as coisas pro lado pessoal
devido a uma coisa chamada "importância pessoal". Achamos que tudo o
que acontece a nossa volta tem a ver conosco. Será que tem mesmo?
O que os outros fazem, dizem ou pensam tem a ver
com a forma como os outros vêem o mundo, e não tem nada a ver com você. Já
parou pra pensar nisso?
Os outros veem o mundo baseado nos compromissos que
assumiram consigo mesmos (suas crenças) e isso não tem nada a ver com você.
Quando você se sente ofendido ou magoado por outra
pessoa sua reação é defender seus compromissos (suas crenças) como algo certo,
estabelecido, como uma "verdade", quando são apenas suas crenças.
Saiba que os outros não tem nada a ver com suas crenças.
Daí tantos conflitos e tanto caos criado em nossas vidas. Eu levo tudo pro lado pessoal, e os outros também. Eu defendo meus pontos de vista e os outros defendem os pontos de vista deles.
Daí tantos conflitos e tanto caos criado em nossas vidas. Eu levo tudo pro lado pessoal, e os outros também. Eu defendo meus pontos de vista e os outros defendem os pontos de vista deles.
Não deveríamos levar nada para o lado pessoal, nem
as críticas e nem os elogios.
Não levar nada para o lado pessoal é viver em estado de tal amor que todo o mundo ao nosso redor é visto por esse prisma, sob o ponto de vista do AMOR. Se vejo tudo com olhos amorosos, me liberto das críticas e até dos elogios.
Não levar nada para o lado pessoal é viver em estado de tal amor que todo o mundo ao nosso redor é visto por esse prisma, sob o ponto de vista do AMOR. Se vejo tudo com olhos amorosos, me liberto das críticas e até dos elogios.
O contrário do amor é o medo, e quanto mais medo
tivermos em nós, mais levaremos as coisas para o lado pessoal, criando caos e
conflito.
Escolha: quero ver o mundo com olhos medrosos? Ou
quero ver o mundo com olhos amorosos? Assuma o compromisso de não levar nada
para o lado pessoal, vendo tudo com olhos amorosos.
3 - TERCEIRO COMPROMISSO:
NÃO TIRE CONCLUSÕES:
Temos tendência a tirar conclusões sobre tudo, a presumir verdades.
É por isso que levamos tudo pro lado pessoal, porque acreditamos em nossas conclusões, em nossas "verdades", e como criamos conflito por isso...
Buscamos conclusões porque buscamos nos sentir
seguros. Tiramos conclusões até de nós mesmos. De onde você acha que vem nosso
autojulgamento? De nossas conclusões sobre nós mesmos!
Não tirar conclusões significa viver a vida como
ela é, dinâmica, viva, aberta, eternamente em movimento. Pare de presumir
verdades e simplesmente viva!
Claro que você pode saber mais sobre uma pessoa ou
uma situação. Nesse caso, faça perguntas, quantas achar necessário, mas nunca
ache que você detém toda a verdade. Tal coisa é impossível.
QUARTO COMPROMISSO:
DÊ SEMPRE O MELHOR DE SI:
Esse compromisso se refere a ação dos três compromissos anteriores.
Sempre dê o seu melhor, mas lembre-se que esse
melhor nunca será o mesmo, pois tudo sempre está mudando. Lembra quando disse
que a vida é dinâmica, aberta, sempre em movimento? Pois é! Por isso, não
busque aquele melhor idealizado que só existe nos filmes e que nos ensinaram
(esse melhor idealizado só serve pra nos criticarmos, pois nunca conseguimos
atingi-lo).
Dar o melhor de si significa não se esforçar
exageradamente nem fazer corpo mole. Dê o seu melhor de cada momento, nem mais,
nem menos. Quando você faz o seu melhor pode ter prazer na ação, ao invés de
fazer as coisas apenas esperando resultados, apenas esperando a recompensa.
Dar o seu melhor é ser feliz desde agora!
Assim, você irá atingir um ponto em que tudo o que
você faz é sempre o seu melhor.
Sempre que não conseguir manter um dos compromissos anteriores, não há problema, não se julgue, não se culpe. Você deu o seu melhor! E siga em frente.
Sempre que não conseguir manter um dos compromissos anteriores, não há problema, não se julgue, não se culpe. Você deu o seu melhor! E siga em frente.
Isso citado
por um técnico de futebol, tão criticado e ridicularizado, por nós, por não
conhecermos a verdadeira pessoa atrás desse homem. Julgado apenas pela linguagem
diferente da nossa, por usar canetas dentro das meias e ficar anotando tudo o
que acontece, porém mostrou ser um homem de visão e nunca soberbo, ensinar sem
tentar ser o melhor, o dono da verdade, somente quer ter o direito de expressar
suas opiniões.
Hoje eu
aprendi uma nova lição e tenho a obrigação de repassar aos nossos leitores.
Kiko Zampieri
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