14 de setembro de 2016

CIÊNCIA PURA OU RELIGIÃO - by Kiko Zampieri




Hoje, uma pessoa veio me questionar se eu acreditava em Espiritismo, Umbanda, Candomblé ou outra qualquer, como minha resposta foi negativa, seu rosto se transfigurou, não de raiva, mas de surpresa. Como alguém podia não acreditar em algo tão maravilhoso. Deixei que sua respiração se amenizasse, afinal não se pode discutir com ninguém, quando seu sistema nervoso está com alterações.
Eu confirmei que acreditava somente na Ciência, e fui ainda mais incisivo, na Ciência Pura, ou seja, na Natureza. Novamente recebi questionamentos sobre tudo ter sido criado por Deus, novamente tive que ser incisivo e expliquei que não podia desacreditar que poderia existir um força maior e desconhecida que havia dado início a tudo. Um princípio.
Quanto ao resto era consciente de NÃO PODE SE ACREDITAR EM NADA CRIADO PELO HOMEM, e sim esmiuçado ao extremo, questionado até o último argumento e mesmo assim ficar com um pé atrás.
Sempre discuti religião, política e futebol e sempre tive minhas convicções, porém nunca discuti sobre FÉ e PAIXÃO. Discuto pelo motivo de ter convivido com todas as religiões praticadas no Ocidente, contudo jamais luto para mudar o conceito de alguém.
Tomemos o Cristianismo como tema, a maior das religiões, que teve seus fundamentos firmados nas histórias cantadas por todo Oriente Médio, Europa, Ásia, África e os Novos Continentes, é sabido que essas histórias foram readaptadas no Século IV para que se atendesse um grupo de interessados na época e servisse como um Manual para controlar a multidão. Pergunto, se ele fosse Perfeito, teria tantas divergências, que causaram a criação de novas religiões, todas baseadas num mesmo livro, porém com outras interpretações? Comparando com a minha visão de Ciência Pura, quando uma árvore nasce e cresce, ao vislumbrá-la podemos ter uma outra interpretação?
Comparamos então as culturas que fazem frente ao Cristianismo, Candomblé, Umbanda, Esoterismo, Espiritismo e outras com as mesmas importâncias, que vão de encontro aos ensinamentos cristãos, dando nomenclaturas aos deuses das florestas, água, céu, e tantos outros, que guardam, ajudam e protegem, mas quem deu nome a tudo isso, definiu oferendas, procedimentos e adorações? O próprio Homem. Comparando com a minha visão de Ciência Pura, tudo foi fornecido ao Homem, rios, mares, peixes, animais e toda Flora, agora depende do próprio Homem, cuidar, proteger e usar seu livre-arbítrio aplicando em benefício da Ciência Pura ou Natureza.
Sei como é frustrante saber que a vida, um dia, chega ao seu fim. Que iremos ser enterrados numa cova fria ou cremado, então buscamos a Esperança, que nada termina aqui e que uma planície verdejante, sem dor, sem doenças, sem maldade, nos espera para acolher nossa alma. Outra esperança é que há algo superior que cuida de nossas vidas e que possua o dom de nos livrar da realidade.
Meu lema é Faça aqui e agora e aproveite esse ciclo vital que lhe foi ofertado pela Ciência Pura.

FRASE DO DIA


13 de setembro de 2016

POETIZANDO A AMIZADE - by Kiko Zampieiri





Muitas vezes perguntamos... O que é amizade?
Se pesquisarmos em um dicionário de nosso dialeto.
Encontraremos com facilidade,
Muitas formas de explicação.
“reciprocidade de afeto...”
“sentimento de grande afeição...”

Mas vou muito mais além...

Representam pessoas, que sem egoísmo,
Permitem dar solidariedade,
Sem se importarem com o oportunismo,
Àqueles que se encontram em dificuldades.

São anjos desalados,
Que entram em nossos caminhos,
Que por Deus, mandados,
Afim de nunca estarmos sozinhos.

Querem em troca apenas um sorriso,
Quando entram em nossas desavenças,
Simplesmente por que era preciso,
Ou por simples querença.

Por isso, amizade não tem definição,
Tem sim, sentimentos,
Entrega, respeito e muita emoção,
E principalmente, reconhecimento.

Assim só te peço um pouco de credibilidade
Que eu seja digno de confiança e irmandade
Nessa nossa relação de afetividade
E pedir licença para poetizar nossa amizade!

SUSSURROS DE UM ROUXINOL - by Kiko Zampieri




          Lá vai ele, voando entre estranhos e paisagens mortas. Feliz, cantarolando sobre mais uma linda manhã. Manhã de amor, de longos beijos, de infinitos gemidos e toques sensíveis e lentos. Levando nos pensamentos a visão extra sensorial da mais linda flor, que um jardineiro poderia colocar nesse jardim multicolorido. Entre a felicidade e os devaneios, vão juntas a saudade e a tristeza desse deslocamento, querendo voltar e se aninhar nas paredes lisas das pétalas e reviver todo o passado novamente. O voo continua e em seus pensamentos leva a certeza que numa dessas manhãs estará de volta, mais ansioso, mais desesperado e mais apaixonado pela linda flor.