Queridas
amigas! É muito difícil falar sobre relacionamentos, principalmente quando
esses chegam ao fim.
Recentemente,
um amigo veio com um problema desses pedindo minha opinião.
Confesso que
fiquei sem saber o que dizer e como proceder. Decidi ficar longe e não dar
palpites, afinal em briga de marido e mulher é melhor não botar a colher.
Mas vou tentar
exemplificar como funcionam os relacionamentos a meu modo de ver.
Para mim, todo
relacionamento no início é igual, ou seja, só se enxerga qualidades. Tudo fica
lindo, a palavra amor é a mais linda, a coisa flui mansa, não há contestação.
Mas quando se
fala numa separação, todos se metem, todos aconselham e tudo sai da intimidade
do casal para o mundo em que vivem. Todos os familiares, os amigos, colocam sua
língua ferina em funcionamento, e mais lenha na fogueira. E havendo filhos, o
estrago é ainda maior.
Quem se torna
vítima nesse processo todo, são os filhos, que passam a viver num burburinho de
hipocrisia. É guerra declarada mesmo.
Os pais só
pensam em prejudicar um ao outro, e quanto mais na “m...” o outro ficar,
melhor. É um prazer incrível.
E nesse
processo de separação, somente o casal deve resolver o que fazer, ninguém mais.
Colocar filho
nesse bombardeio então,é loucura, pois a referência de
pai e mãe é fundamental na formação do caráter dos filhos.
Creio eu, por
experiência própria que a separação é uma das coisas mais doloridas na vida de
uma pessoa depois da morte. Luta-se e reluta-se para juntar os cacos, para
manter tudo intacto, mas alguma coisa se quebra.
Por isso,
quando a separação for inevitável, há que se preservar os filhos e manter a
família unida e não deixar que ninguém influencie sua decisão. E nunca deixar
que o amor se transforme em ódio.
Sempre tomar
qualquer decisão de cabeça fria e sempre esperar a poeira baixar.
E se possível
seguir o que nosso poeta Vinícius dizia: “O amor é lindo, infinito enquanto
dura”, mas se acabou bola pra frente.
E fica a dica:
Viver a dois é uma arte. Pratique!