(Texto de Kiko Zampieri)
Eu queria começar o ano, retornar
aos meus artigos, tentando escrever alguma coisa boa, surpreendente,
que deixasse meus leitores com um largo sorriso, mas infelizmente
pouco nesse país nos alegra, completamente.
E o que mais me indiguina é a falta
de conhecimentos dos nossos concidadãos e o uso inadequado de
ferramentas que mudariam uma geração, tanto debatidas por nossa
revista. De cada 100 postagens, podemos aproveitar dez por cento.
Estamos pensando em criar uma Rede Social “ESPINHOTWITERBOOKGRAM”
só para pessoas inteligentes, realmente sociais, com frases de
efeito e fotos de políticos presos, advogados condenados junto com
seus réus, que defenderam como sendo inocentes, crianças se
alimentando daquelas receitas espalhadas pelas redes sociais, abraços
de pessoas que venceram pela moralidade e muito trabalho, e muito
mais coisas importantes.
Um fato que me chama muito a atenção é o
AUXÍLIO-RECLUSÃO. Tenho lido muito sobre os questionamentos desse
auxílio. Que sai dos nossos bolsos, que é maior que o salário
mínimo, mas vocês sabiam que só tem direito, o preso que é
segurado do INSS? Que esse auxílio é só para presos em regime
fechado ou semiaberto? Que o dependente só tem direito se continuar
sendo dependente? Que o valor pago é variável, em 2012, de 622,00 à
915,00 reais, dependendo da contribuição prévia do segurado, nesse
caso o preso? Que de três em três meses é preciso ser feita uma
comprovação com atestamento da prisão? Que em junho de 2012 o
valor médio foi de 681,00 reais? Fonte O Globo.
Que o preso perde esse benefício em caso de fuga,
liberdade condicional, transferência para prisão albergue ou regime
aberto?
Cientes das informações,
podemos agora abrir os questionamentos. Se caso encerrarmos o
pagamento desse auxílio, aumentaria ou diminuiria o número de
crimes?
Óbvio que aumentaria. Afinal onde
seriam alocados os filhos desse preso? Com certeza em algum bando de
traficantes ou assaltantes ou até assassinos. Então a questão não é
o benefício, que particularmente acho necessário, mas sim leis mais
duras, mais empregos aos nossos jovens, menos partidos políticos,
menores salários para os políticos e agregados e principalmente
maior participação do povo futebolisticamente carnavalesco
alienado. A hora é agora! Ou continuaremos em 1808.
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