13 de janeiro de 2014

AUXILIO-RECLUSÃO

(Texto de Kiko Zampieri)

Eu queria começar o ano, retornar aos meus artigos, tentando escrever alguma coisa boa, surpreendente, que deixasse meus leitores com um largo sorriso, mas infelizmente pouco nesse país nos alegra, completamente.
E o que mais me indiguina é a falta de conhecimentos dos nossos concidadãos e o uso inadequado de ferramentas que mudariam uma geração, tanto debatidas por nossa revista. De cada 100 postagens, podemos aproveitar dez por cento. Estamos pensando em criar uma Rede Social “ESPINHOTWITERBOOKGRAM” só para pessoas inteligentes, realmente sociais, com frases de efeito e fotos de políticos presos, advogados condenados junto com seus réus, que defenderam como sendo inocentes, crianças se alimentando daquelas receitas espalhadas pelas redes sociais, abraços de pessoas que venceram pela moralidade e muito trabalho, e muito mais coisas importantes.
Um fato que me chama muito a atenção é o AUXÍLIO-RECLUSÃO. Tenho lido muito sobre os questionamentos desse auxílio. Que sai dos nossos bolsos, que é maior que o salário mínimo, mas vocês sabiam que só tem direito, o preso que é segurado do INSS? Que esse auxílio é só para presos em regime fechado ou semiaberto? Que o dependente só tem direito se continuar sendo dependente? Que o valor pago é variável, em 2012, de 622,00 à 915,00 reais, dependendo da contribuição prévia do segurado, nesse caso o preso? Que de três em três meses é preciso ser feita uma comprovação com atestamento da prisão? Que em junho de 2012 o valor médio foi de 681,00 reais? Fonte O Globo.
Que o preso perde esse benefício em caso de fuga, liberdade condicional, transferência para prisão albergue ou regime aberto?
Cientes das informações, podemos agora abrir os questionamentos. Se caso encerrarmos o pagamento desse auxílio, aumentaria ou diminuiria o número de crimes?
Óbvio que aumentaria. Afinal onde seriam alocados os filhos desse preso? Com certeza em algum bando de traficantes ou assaltantes ou até assassinos. Então a questão não é o benefício, que particularmente acho necessário, mas sim leis mais duras, mais empregos aos nossos jovens, menos partidos políticos, menores salários para os políticos e agregados e principalmente maior participação do povo futebolisticamente carnavalesco alienado. A hora é agora! Ou continuaremos em 1808.



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