24 de fevereiro de 2014

CAFÉ FILOSÓFICO



Senhoras e senhores, apresentamos a vocês mais um espaço para reflexão, discussão, opinião e participação de todos. Pedimos sempre a todos que participem, opinem e se manifestem. Nesse primeiro texto filosófico falaremos das contradições da condição humana apontadas por Voltaire. Leiam:

A volta de Voltaire


“Os homens que procuram a felicidade são como os embriagados que não conseguem encontrar a própria casa, apesar de saberem que a têm.” Voltaire


Interessante como uma simples frase, além de marcar toda uma época, torna-se perene diante da humanidade. Frases de pensadores que no limiar da humanidade tentavam explicar ou mesmo entender os motivos fúteis dos seres humanos, principalmente na chamada Idade Média e com certeza, se fossem vivos, teriam muito material para pensar e tentar entender, nessa nossa Era Contemporânea.
Ao invés de enaltecer nosso grande filósofo, pensador e iluminista, prefiro traçar suas frases e conceitos com a nossa época e demonstrar como nossa humanidade é tão tola.

“É difícil libertar os tolos das amarras que eles veneram.”

Isso se nota quando tentamos mudar um conceito ou um pensamento de uma geração que se torna escrava da famigerada “Mídia”, seja ela qual for, independente se é a TV ou Internet, somos, a cada daí que passa, mais tolos. Estamos perdendo a noção de sociedade e criamos um novo sentido, ou seja, a sociedade de um só indivíduo. Cercamos nossa individualidade como um castelo medieval, impedindo que outras pessoas entrem e constantemente tentamos invadir o castelo vizinho. Perdemos o respeito pela liberdade de um terceiro, fazemos pactos como vassalos e suseranos para derrubar aquele que aos poucos se destaca dos demais, temos inveja, ira e preguiça. Preferimos pedir aos deuses o que poderíamos fazer sozinhos, pelo simples fato de ter que suar, sentir dor e simplesmente ter que pensar.

"Como é horrível odiarmos quem desejávamos amar." 

Abrimos fogo contra o sexo oposto e levantamos bandeiras a favor do amor com o mesmo sexo. A impressão que se dá é que há uma união entre os do mesmo sexo para derrotar o sexo oposto, tirando-os de uma possível vida comum social e religiosa. Não é nenhum preconceito, desde que esses atos homossexuais tivessem uma conotação simplesmente amorosa, mas a impressão que fica é que cada vez mais há uma guerrilha ferrenha entre homens e mulheres. No passado eram elas as tolas, que viviam sob o domínio masculino, hoje, são eles os tolos, que se deixam subjugarem pelo corpo, pelo sensualismo, muito mais do que pela competência das mesmas. E elas que tanto foram subjugadas, hoje, tentam se transformar no masculino imperial, seduzindo outras mulheres ou expondo o corpo ao invés da inteligência.


“...sempre haverá um grande número de tolos, e uma boa multidão de patifes. Mas os pensadores, mesmo em número pequeno, serão respeitados[..] Esteja certo que tão logo as pessoas de bem se unam, nada mais poderá detê-las...” Voltaire.

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