27 de setembro de 2006

QUESTIONÁRIO

Qual é o seu nome?
Quantos anos você tem?
Qual é a sua altura?
Qual é a cor dos seus olhos?
Qual é o n° que você calça?
Qual é o seu peso?
Qual é o n° do seu manequim?
Qual é a cor do seu cabelo?
Qual é a cor da sua pele?
Qual é a sua religião?
Você é casado ou solteiro?
Você tem namorada?
Você tem filhos?
Você é fumante?
Você possui automóvel?
Você possui residência própria?
Você possui conta em banco?
Você possui abilitação?
Você mora sozinho?
Qual é o nome da sua mãe?
Qual é o nome do seu pai?
Você possui irmãos?
Qual é a sua nacionalidade?
Qual é o n° do seu RG?
Qual é o n° do seu CPF?
Qual é o n° do seu Título Eleitoral?
Qual é o n° da sua Carteira de Trabalho?
Qual é o seu endereço?
Qual é a sua profissão?
Qual é a sua formação escolar?
Quais cursos você já fez?
Em quais empresas você já trabalhou?
Qual foi o seu último salário?
Qual é a sua pretenção salarial?
Você tem disponibilidade de horário?

Essas foram algumas das muitas perguntas que já respondi em fichas de agências de empregos. Perguntas discriminatórias, preconceituosas, que, por muitas vezes, questionei qual seria a relevância para alguma empresa saber qual era a minha religião ou a cor da minha pele. A resposta era sempre evasiva, nem mesmo os entrevistadores sabiam porquê perguntavam o que perguntavam. Enfim, não dá muito para acreditar em inteligência e competência quando o mais importante para eles é saber a cor do seu cabelo, sua altura, a cor da sua pele, sua religião e aonde você mora?
Cadê a igualdade de diretos?

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