24 de março de 2007

Metrópole

Cada animal com seu instinto
e cada verme com seu partido;
Das desgraças, das quais consinto,
a ignorância é a que mais tem me doído

Dos retângulos verticais
que paralelos e estáticos eternizam
a grandeza esmeralda dos capitais,
vejo o cinza vulgar dos que se imitam;

Cada zumbi vestindo sua pedante ilusão,
respirando todo o fedor sanitário,
comendo a mais podre reserva de grãos
e arrotando um forçado sorriso amarelado;

A cada animal cabe um destino
e nenhum verme, do asco, se isenta.
Com o perigo a desgraça tira um fino
e escapa da vida fingindo pena

mas alimentando a miséria alheia
como se o imundo mundo fosse justo;
Sua falsa fachada não se permeia,
só a dor se penetra a todo custo

derme adentro
até o centro
até a razão sucumbir;
E, quem sabe assim, a vida se acostume
à inconstância do que há por vir
pois a vida não tem sumo, só tem gume.

Um comentário:

Anônimo disse...

eai mano demorei mas nao esquece
de voce um grande amigo um cara
simplis e muito legal e mais o menos rokeiro salve o heavy metal
aqui eo joao paulo voce e mesmo foda ta muito da hora o seu blogge
so agora eu consegui conectar o espinho e que espinho de tao da hora ta quase virando uma veruga
um abraco bem rokeiro de seu amigo
de sempre joao paulo oia.